sábado, 28 de agosto de 2010
Moda
Os anos 50 chegaram ao fim com uma geração de jovens,
filhos do chamado “baby boom”, que vivia no auge da
prosperidade financeira, em um clima de euforia
consumista gerada nos anos do pós-guerra nos EUA.
A nova década que começava já prometia grandes mudanças
no comportamento, iniciada com o sucesso do
rock and roll e o rebolado frenético de Elvis Presley,
seu maior símbolo.
A imagem do jovem de blusão de couro, topete e jeans,
em motos ou lambretas, mostrava uma rebeldia ingênua
sintonizada com ídolos do cinema como James Dean e
Marlon Brando. As moças bem comportadas já começavam a
abandonar as saias rodadas de Dior e atacavam de calças
cigarette, num prenúncio de liberdade.
Na moda, a grande vedete dos anos 60 foi, sem dúvida,
a minissaia. A inglesa Mary Quant divide com o francês
André Courrèges sua criação.
Em 1965, na França, André Courrèges operou uma
verdadeira revolução na moda, com sua coleção de roupas
de linhas retas, minissaias, botas brancas e sua visão
de futuro, em suas “moon girls”, de roupas espaciais,
metálicas e fluorescentes. Enquanto isso, Saint Laurent
criou vestidos tubinho inspirados nos quadros
neoplasticistas de Mondrian e o italiano Pucci virou
mania com suas estampas psicodélicas. Paco Rabanne, em
meio às suas experimentações, usou alumínio como
matéria-prima.
Os tecidos apresentavam muita variedade, tanto nas
estampas quanto nas fibras, com a popularização das
sintéticas no mercado, além de todas as naturais, sempre
muito usadas.
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